Infelizmente as pessoas da cidade não sabem mais o que é isso, pois a televisão e a Internet acabaram com tudo o que era saudável em matéria de relacionamentos.

Naquela noite, em que a mulher dormiu fora, Seu Jerônimo ficou contando causos até altas horas, enquanto comíamos porções de carne seca com paçoca e manteiga da terra.

Pelo menos foi esse o adjetivo que meu amigo Ovídio usou para elogiar os dotes culinários da Tia Ciça. De minha parte, comi só a farofa com arroz e feijão, não tocando no frango. Lembrei-mo do primeiro dia, quando chegamos: eu estava faminto e praticamente devorei o frango com pirão que a boa mulher já havia preparado, a nossa espera.
Foi a mulher quem me respondeu: _Fica logo alí fora, Dr. João... _ ela me julgava importante. _Mostra o cajueiro pra ele, Jerônio! Péga o papér que tá na dispensa...

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Quando me ajeitei nos galhos, resolvi olhar para baixo: a galinhada estava de bicos escancarados, "esperando a morte chegar" e pulando... na tentativa de me acertar. Corri a esconder minhas vergonhas com as mãos e pensei: _ Se um frango desses me leva as bolas no bico, amanhã vai ter futebol na caatinga!!!
E agora...que receita colocar?!
Ia passar uma receita de compota de caju que aprendi em Cuiabá mas, é difícil de explicar. Portanto segue esta receita que é muito boa.
3 xícaras (chá) de arroz; 1 xícara (chá) de castanhas de cajú moidas grosseiramente; 4 colheres (sopa) de margarina e 4 colheres de uvas passas pretas, sem caroço.
Cozinhe o arroz normalmente, com água fervente, alho e sal mas, deixe-o bem soltinho. À parte, frite, na manteiga a castanha de caju até ficar crocante (mais ou menos 7 minutos). Acrescente as passas e frite mais um pouquinho (até elas ficarem cheinhas). Misture tudo ao arroz, delicadamente e espalhe cheiro verde por cima.
Antigamente o banheiro ficava mesmo no curral da galinhas. A fartura era tanta que não consta que alguma vez elas pegassem nas ditas bolas que o sr doutor afirma por suas vergonhas.
ResponderExcluirEssa de cagar empoleirado era muita sorte...uai...
Mas, Luis, as galinhas brasileiras são curiosas , por natureza. Não podem ver coisas penduradas que metem o bico. Lá na roça, era engraçado ver minha avó portuguesa, agachada, com aquela enorme saia e com um galho na mão, espantando as galinhas. "Chicatiça", gritava ela para as penosas! kkk
ResponderExcluirOlá João!! Apenas fazendo uma visitinha e checando as suas novidades. Meu abraço com ternura. Bom fim de semana. Lou Moonrise.
ResponderExcluirjoao, se continua uma figura como sempre... nao mude nunca!!!
ResponderExcluirrachei da galinha tentando bica as b...kkk
abração do carlao de valinhos!!!
Obrigado Lou! Curto muito teu blog tb.
ResponderExcluirAbs
Carlão: não vou mudar, podes crer!! hahaha
ResponderExcluirAbração
João
Ri demais, rs...
ResponderExcluirAbraços =)
Olá Nadine, andas sumida, hein!!
ResponderExcluirabs
João
kkkkkkkkkkkkkkk- João, sempre passava minhas férias durante a infância , nos sítios dos meus tios, sei muito bem a conversa boa ,sem pressa dos sertanejos,pois meu saudoso Pai era um.Ficavámos até altas horas, ouvindos causos de lobisomens, aparições, mula sem cabeça,eu tremendo de medo,mas não arredava pé, pois adorava ouvir.
ResponderExcluirAh que saudades as galinhadas, de galinha caipira, o osso é duro de roer, mas o sabor.....Entendo a sua dor de barriga,quando titia Maria servia galinha caipira.Tia Maria ,Cabocla pequenina, que minha altura ultapassava,mas mulher de garra, tipo a tia Ciça,ninguém viesse "bulir" com seu marido e filhos que ela virava onça.
É querido amigo.... nesta época de internet,sinto muita falta de longas conversas despretensiosas,á luz da lua....ou até da luz elétrica mesmo, as pessoas andam distantes, fechadas.....Bons tempos aqueles!
Não era bão, Rose!! Tenho muita saudade também e ao mesmo tempo a felicidade de ter essas lembranças.
ResponderExcluirAbração