
Não há mal que sempre dure e nem bem que não se acabe... e o meu namoro com a Celina , para minha tristeza, uma noite se acabou e de uma forma cômico/trágica. Como já disse em outra ocasião, sempre gostei de bailes e dançar era a minha diversão preferida.
Os chamados "Bailes Havaianos" de hoje, nem de longe fazem lembrar o charme e a importância que tinham esses eventos para nós, adolescentes dos anos 70.

Eram anuais, sempre em Setembro e a preparação começava semanas antes com a confecção dos colares multicoloridos (de papel crepom) e das roupas que, obrigatoriamente tinham que ser a camisa solta, estampada com calças brancas para os homens e os "sarongs" para as mulheres.

Iríamos a pé até ao clube, pois o carro era meu guarda-chuva. Há dias estava com problemas intestinais, uma diarréia que remédio nenhum curava e mesmo assim fui, pois já tínhamos a mesa comprada e roupas prontas.

Que desespero, meu Deus! Voltar para casa não podia pois já estava longe. Chegar até a casa da namorada, nem pensar!

A calça branca estava completamente perdida e fiquei ali, pelado, tremendo de frio, esperando ela chegar, o que demorou umas três horas. Levou-me para casa e como já era tarde e nem roupa havaiana tinha mais, fui dormir.
No outro dia soube que a Celina, fula da vida, foi ao baile, com alguns amigos. Dançou a noite toda e lá conheceu aquele que veio a ser seu futuro marido. Até hoje ela não sabe o motivo do meu cano, mas se chegar a ler esta crônica, vai ficar sabendo... quase quarenta anos depois!
Pois é, a primeira namorada a gente nunca se esquece...nem a primeira "dor de barriga"...
Meio difícil associar alguma receita a essa crônica mas vou postar um bolo de fubá delicioso, em homenagem a Santo Antônio.

Caro amigo João!
ResponderExcluirChé, esta história da Celina me fez divagar sobre a idade do bambu!!!!...
Caloroso abraço! Saudações bambuzais!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP
Oi, João. Seu blog continua muito bacana. Textos e receita, ambos deliciosos. Obrigado pelo comentário lá meu sítio. Estou te seguindo. Um grande abraço!
ResponderExcluir...Ei!aquele tanque ali é o meu uai!
ResponderExcluirPuxa vida que M né?
Por isso que não creio em livre arbítrio,você não queria ter essa dor de barriga,nem perder seu enontro ,talves ela fosse seu destino...
Quem, a ex-namorada ou a dor de barriga? kk
ResponderExcluirJoão
Oi Marcelo, conterrâneo ilustre!
ResponderExcluirPrazer em vê-lo por aqui.
Grande abraço
João