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"Crenças e Desavenças" - Editora Baraúna
"Qual será o Sabor da crônica?" - Editora Baraúna
Cada título contém 40 crônicas e pequenos contos de pura alegria com o mesmo número de receitas "que dão certo". Pedidos através:
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quarta-feira, 29 de junho de 2011

O SACO DO PADRE

 Hoje, 29 de Junho, é o dia de São Pedro: o santo das chaves, o santo pescador, o santo do galo da meia noite, o santo que negou conhecer o Cristo por três vezes, o santo apóstolo, enfim... o santo que era pedra e que sobre uma pedra fundou a Igreja de Cristo. E por causa desse santo, cortei profundamente minha mão e até hoje trago a cicatriz! Foi assim...


 Lá nos cafundós de Minas Gerais, meu amigo resolveu festejar S.Pedro e convidou o padre da cidadezinha para conduzir as rezas. O padre trouxe junto os membros da comunidade, ou seja, grande parte da cidade pois que, lá, não havia mais que 2 mil habitantes. Vieram em 3 caminhões, o primeiro lotado de mesas, cadeiras e barris de chopp e os outros, com as pessoas e respectivos cachorros.


Haviam sacrificados dois garrotes (boi novo); assaram as costelas e com o restante da carne fizeram almôndegas (armonga, como se dizia por lá). Também tinha macarronada (de carne moída) e salada de alface com cebola.


. A comida era tanta que foi cozida em grandes tachos, sobre vários fogões de cupim (arrancaram os cupinzeiros do pasto, cortando um tampo e fazendo um buraco por debaixo para acenderem a lenha)... e o chopp corria solto!

 O padre era desses moderninhos, sabia tocar violão e cantar muito bem. Já meio zoadão, vestiu uma bermuda larga e sentou-se num toco de árvore para dedilhar o violão, cantando mansamente. Conforme foi juntando gente, o pároco foi se animando e emendou-se a cantar músicas profanas, sambas, boleros, aché, etc. Bebeu e cantou tanto que ao final, não aparecia para fazer o terço.


 Finalmente foi encontrado na casa da caseira, escarrapachado na varanda, com as pernas abertas, saco à mostra, saindo pelas bermudas. A caseira, chamada Rosa, era uma mineirinha miúda e despachada, muito amiga minha. Quando viu o padre naquela situação, piedosamente, empurrou o saco dele para dentro da bermuda e cobriu as pernas do coitado com a capa de um tanquinho "Colormaq" que ela tinha na varanda.


 O Pedro, marido dela, era um caseiro muito bom e trabalhador mas se bebia, "virava um corisco". Quando viu o ato da mulher, deu-lhe um safanão que a jogou longe. Ao mesmo tempo, pegou da cozinha uma faca ameaçando cortar a garganta da esposa e de quebra, o saco do padre! ]


Tivemos que segurá-lo e quando eu tentava arrancar a faca de suas mãos, levei o maior corte sendo que até hoje,não tenho sensibilidade no polegar da mão direita.


 "Mangia Bambino!" Quando éramos crianças, minha avó Victa costumava fazer uma macarronada com molho de almôndegas (ela dizia "polpettas") que era uma desgraça de tão boa e hoje, almoçando no "CIA DE MINAS" em Casa Branca, a Leila, dona deste restaurante divino, ensinou-me a fazer o mesmo prato que vou passar para vocês:


  TAGLIERINE OU FETUCCINE AO MOLHO DE POLPETTAS:
Cozinhar um pacote do macarrão em água, sal grosso, algumas folhinhas de sálvia e manjericão. Não acrescentar azeite, pois esse dificulta a adesão do molho à massa.
Para as almôndegas -700 gramas de carne moída; 1 cebola média; 4 dentes de alho; 1 ovo inteiro; 2 colheres (sopa) de farinha de trigo; 1 paio (ou calabresa); 1 colher (sopa) de azeite; 1/2 limão; salsinha, sal e pimenta a gosto. 
Bater no liquidificador a cebola, o alho e a salsinha. Juntar o paio e dar uma leve batida (para moer apenas). Misturar (em uma tigela) com a carne moída e demais ingredientes (a farinha serve para dar liga). Enrolar as polpettas em bolas do tamanho daquelas de ping pong. Fritá-las em óleo bem quente e reservar.


Para o molho: 6 a 8 tomates maduros, sem sementes e sem pele (espete os tomates em um garfo, encoste-os na chama do fogão que a pele sai com facilidade). Pique-os em quatro e refogue em óleo, 1 cebola grande, picadinha, salsa e uns 4 dentes de alho amassados. Acrescente água fervente, 2 colheres de molho inglês e 1 folha de louro. Tempere com sal e pimenta a gosto deixando no fogo até apurar bem( se quiser mais cor, acrescente 1 colher de extrato de tomate ou de colorau). Junte as almôndegas ao molho e jogue sobre o macarrão pré-cozido. Espalhe queijo ralado e sirva bem quente

sexta-feira, 24 de junho de 2011

O TERÇO DE SÃO JOÃO


 Hoje é dia de São João! Não sei se é o São João Batista ou o São João Evangelista. Acho que é o "Batista" pois me lembro de uma passagem do Evangelho afirmando que Santa Isabel (mãe de S. João) acendeu uma fogueira num monte bem alto para avisar sua prima, a Virgem Maria, de que seu filho, João Batista, havia nascido. Por isso, em sua festa, acendem-se muitas fogueiras.

Existem, ainda, outras versões sobre as fogueiras, relacionadas às festas pagãs, mas prefiro acreditar nesta, já que também me chamo João, um nome curto, forte e honesto. Nasci, na verdade, às vésperas do dia de Santo Antônio e como já tinha um irmão chamado Antônio, graças a Deus, safei-me de ser chamado de Tonho ou Tunico.

Sempre gostei de fazer festas juninas, terços, quadrilhas, fogueiras, bailes, etc... tendo organizado muitas dessas festas. A que mais marcou em minha lembrança foi aquela feita na fazenda de um amigo, perto de Passos/MG, no município chamado São João do Glória - ou seja: prá lá do fiofó de Judas!

Contratamos um casal de rezadores (ele com a sanfona e ela com o terço e a imagem do santo) e enfeitamos um carro de boi com bambus e bandeirolas, o qual serviu para carregar os noivos, padrinhos, padre e coroinha.

Montamos um altar com o santo e começamos a rezar o terço; era um terço cantado à moda antiga e enquanto seguíamos com as orações, a sanfona nos acompanhava naquele tom monocórdio:...”glória seja o Pai, glória seja o Filho, glória o Espírito Santo e teu amor também...“

Nós, ajoelhados, não víamos o que acontecia lá atrás, onde o povo mandava ver no quentão, pinga e vinho quente.

De repente, o rezador parou com a sanfona e puxou a mulher: "-Vâmbóra, o povo daqui não arrespeita nada!" Olhei para trás e vi o Dérso, meu amigo, com uma enorme cenoura saindo pela braguilha da calça e ameaçando as mulheres. Pedi para sua esposa levá-lo para o quarto e convenci o homem a continuar com o nhéc...nhéc da sanfona.
Lá para o meio da reza, outro incidente interrompeu de vez o terço: Os moleques que brincavam em volta da fogueira, resolveram amarrar nos rabos dos cachorros da fazenda, vários fios de barbantes com bombinhas e busca-pés acesos.

Os pobres animais, endoidecidos com os estouros e faíscas, foram esconder-se por debaixo do altar improvisado, ganindo de dor. O casal de rezadô enfiou a sanfona no saco e se mandou. Coube a mim terminar de puxar o terço, já que o meu amigo fizera a promessa de realizá-lo por sete anos seguidos...

Seguem duas receitas características para o evento, as quais eu faço há mais de vinte anos:

QUENTÃO (OU GROGUE): 1 litro de pinga ou vinho tinto seco; 3 limões cortados em rodelas; 2 copos de água; 6 cravos da Índia; 50 gramas de gengibre picado; 3 paus de canela e açúcar a gosto. Ferver tudo em um caldeirão. Deixar em fogo baixo enquanto for servindo, em pequenas xícaras, pois se deve apreciá-lo bem quente.
CURAU DE MILHO VERDE: 8 espigas de milho verde; 1 litro de leite; 1 colher (cheia) de manteiga; 1 pitada de sal (meia colherzinha das de café); açúcar a gosto (menos de meio quilo).

Cortar os grãos com uma faca afiada e batê-los, aos poucos, no liquidificador, com o leite. Passar essa mistura numa peneira fina, espremendo bem até tirar todo o caldo (jogar o bagaço fora). Numa panela grande, misturar o caldo com a manteiga, o sal e o açúcar. Levar ao fogo, mexendo sem parar até engrossar bem.

Despejar num pirex grande, salpicar com canela em pó e deixar esfriar. Guardar na geladeira.

domingo, 19 de junho de 2011

O DR. BRÁULIO

 Aprendi a dançar muito cedo e eu e minha esposa somos considerados exímios dançarinos. Já recebemos vários troféus de dança e até na Argentina, certa vez, fomos premiados.

Adoro o ambiente de um salão bem decorado e uma orquestra afinada que não toque apenas o "Besame mucho"(bom, bororóm...). Estamos sempre acompanhados por algum ou outro casal de amigos.
Nos tempos em que morávamos em Poços de Caldas, o casal da vez era o Dr.Bráulio  e sua namorada Bernadete (a esposa legítima morava em Belo Horizonte, para onde ele ia somente no Natal).


 O salão do Palace Hotel, para quem não conhece, é uma maravilha. Construção quase centenária, com decorações e lustres caríssimos e lá aconteciam os Bailes de Gala que frequentávamos, tudo muito chic.Numa ocasião em que a Bernadete havia brigado com o namorado, fomos a um desses bailes e nossa amiga sentou-se conosco em mesa de pista.


O Dr. Bráulio também compareceu com outra mulher, uma viúva rica e elegante, cujo nome quero declinar-me de dizer. 



Ela vestia num traje longo e suntuoso, todo esvoaçante, com uma alça que saindo de seu braço direito, era presa às saias. Nos rodopios que dava, a alça levantava o tecido fino, dando a impressão que a dama ia levantar vôo.


A Bernadete ficou "fula" de raiva e despeito vendo o casal dançando todas as seleções, desde o samba até a rumba e o chá-chá-chá.
Perto da meia noite a orquestra começou a tocar valsas e poucos foram os casais que se aventuraram nesse rítmo muito difícil mas a coroa foi... A fim de provocar a rival, fez questão de rodopiar bastante quando se aproximava de nossa mesa.


 Num desses corrupios, ao som da valsa "A Bela Adormecida" de Tchaicovsky,  algo caiu por debaixo das saias da dançarina e fez "ploft" no chão: era um fraldão que a pobre viúva usava, pois sofria de incontinência urinária. O pano, todo ensopado, foi deslizando e parou quase aos pés de nossa amiga, que deu um grito de surpresa.
 Os casais pararam de dançar e Bernadete aproveitando aquele momento divino, chutou o fraldão de volta e gritou para o ex: "Ei, Dr. Bráulio, põe o tampão na véia que ela tá vazando!!!!" A viúva correu para o toilete, chorando de vergonha, só saindo após o Baile acabar.


Quando Bernadete completou 40 anos, fizemos um jantar para ela; num mês de Junho e o frio era tão intenso que os convidados compareceram enrolados até em mantas e cobertores. Preparei um cassoulet (espécie de feijoada branca) bem caprichado, do qual passo e garanto a receita:


 CASSOULET: 1 kg de frango (sobre-coxas e peito); 300 gramas de bacon; 1/2 kg de linguiça calabreza; 1 ou 2 paios; 1 kg de costelinhas de porco frescas; 1 lombinho defumado; 1 kg de feijão branco; 1/2 kg de tomates ou molho de tomates; louro, salsa, cebolimha, alho, cebola, mangerona ou manjericão, tomilho; sal; caldo de galinha e pimenta (a gosto).
Deixe o feijão de molho de um dia para o outro. Cozinhe-o com o bacon, paio, calabreza, louro e o caldo de galinha. Quando estiver quase cozido mas ainda firme, acrescente as costelinhas (temperadas com sal e limão e fritas previamente), o frango cru (também temperado da mesma forma) e deixe cozinhar tudo junto. Quando estiver quase pronto, bata os tomates no liquidificador com um pouco do caldo do feijão; refogue esse molho à parte com cebola, alho e sal e junte-o à panela do cassoulet. Verifique se está bem de sal, acrescente a pimenta e os temperos verdes. Sirva cm arroz e batatas-palha.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

MARCELINO PAN Y VINO

  Hoje, dia 10 de Junho é o meu aniversário... Pela primeira vez em muitos anos, nao haverá bolo.  Desde meu sétimo aniversário, quando também nao tive bolo nem comemoração, trago em minha lembrança, daquele domingo de 1959, dois acontecimentos que, apesar de banais, ficaram registrados em minhas recordações da infância. 

 Como presente de aniversário, minha mãe levou-me à matinée para assistirmos a um filme mexicano de grande sucesso na época: "Marcelino Pão e Vinho". Nunca chorei tanto em minha vida com o drama do menino órfão que oferecia um pedaço de pão para Jesus.
  
Fiquei apavorado quando o Cristo desceu da cruz para conversar com ele e por muitos anos, não pude olhar para um crucifixo, com medo de acontecer o mesmo comigo...

 Como eu era muito parecido com o ator mirim Pablito Calvo (tinha até o cabelo com a franja cortada reta na testa),  ganhei o apelido de "Marcelino" e nas festinhas da escola, eu era obrigado a cantar aquela musiquinha horrível do filme: "Sonha, sonha, Maarcelino... Já começa a clarear! 

À noite fomos a uma festa de aniversário de uma amiga da familia (minha mãe disse-me que iriam comemorar meu aniversário também) e quando vi o bolo fiquei extasiado, todo branco e confeitado com glassê e coco ralado.

  Ocorreu que eu dormi antes dos "parabéns" e fui deixado na cama num quarto nos fundos da casa, enquanto a festa prosseguia na casa da frente que tinha mais espaço. 


Quando acordei nao vi ninguém, fiquei apavorado e sai pela rua chorando, tentando encontrar a rua de minha casa e sentindo-me o próprio Marcelino Pan y Vino "que la madre abandonó a la puerta de um convento". 

Um amigo da familia encontrou-me pelo caminho, e deixou-me na casa de uma vizinha até que meus pais, desesperados por meu "desaparecimento", chegaram.

Fiquei sem comer o bolo e pela vontade que passei, até hoje sou "fissurado" num bolo coberto com glassê e coco ralado.

Então, por desaforo, sempre faço meus bolos de aniversário com a mema cobertura e recheio e seguem as receitas:
 COBERTURA DE GLASSÊ COZIDO : Bater um suspiro firme com 3 claras e 3 colheres de açúcar.  Fazer uma calda , em ponto de bala, com 2 xícaras (chá) de açúcar e 1 xícara (chá) de água (ferver até a calda ficar um pouco grossa, sem açucarar). Despejar a calda bem quente sobre o suspiro, aos poucos, e bater bastante, até ficar firme e brilhante. Cobrir com bastante coco ralado.
RECHEIO DE LEITE CONDENSADO : cozinhar 1 ou 2 latas de leite condensado (em panela de pressão). Depois de frio, misturar o leite condensado com 1 xícara de nozes bem picadinhas e meia lata de creme de leite (sem o soro).   Fica bom também misturar o leite condensado com ameixas pretas picadas e um pouco da calda.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

EM QUAL ESPELHO DEIXEI MEUS CABELOS!

NOOSSAAAA!!! EU FUI ASSIM UM DIA!!!!

A MENINA DE ÓCULOS É A
RITINHA, NAMORADA DE ENTÃO!!


EU ERA "CROONER" DE UMA PEQUENA BANDA
DESTE INTERIORZÃO PAULISTA.

QUE POSIÇÃO MAIS ESTRANHA A MINHA!!!
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sexta-feira, 3 de junho de 2011

A LUZIA DOS BALAIOS

 No início da década de 60 veio o primeiro bispo para minha cidade; "bisco", como dizia minha avó Vitta. A mudança imediata que pudemos notar foi marcante: fecharam o inferninho, zona de meretrício situada no final do Morro da Canjica. 
Meu avô, italiano da Calábria, era proprietário de algumas casas por aquelas bandas e costumava dizer que as "meninas" eram as melhores inquilinas do mundo.


 A casa maior era ocupada pela Luzia Balaio que tinha três profissões: fazia balaios de vime, cuidava de um boteco montado no cômodo da frente de sua casa e  durante a noite era aquele "mucu-mucu, vucu-vucu". Tanto trabalho resultou numa pneumonia dupla que mal curada, levou a coitada à morte.
Como não tinha parentes, foi velada ali mesmo, na mesa da "sala/boteco" cuidadosamente enfeitada pelas colegas com flores, velas e cortinas pretas.

  Lá pelas tantas, foram surgindo também os fregueses e como era sábado, o afluxo foi grande. Começaram, a princípio, lamentando a morte da Luzia, elogiando seus dotes e esforços de sobrevivência nesse mundo cão. 
Passagens picantes de sua vida foram contadas por alguns dos clientes, enquanto as amigas iam servindo a mortadela, salames, queijos e bebidas dispostos nas prateleiras. 


A alegria começou sorrateira e muito tímida à princípio, aos poucos foi transformando-se em estrepitosas gargalhadas, motivadas pelas doses de cinzano, anizete, "rabo-de-galo", "fogo-do-norte", paisano e cachaça. Alguém teve a idéia de ligar o rádio e pela madrugada o bailão estava formado.  
                                     


 Para abrir mais espaço, encostaram as mesinhas que apoiavam o caixão num canto e depois, como estava atrapalhando, puseram o esquife, com defunta e tudo, em pé, encostado a uma janela, deixando porém as velas acesas em sinal de respeito. Caixão de pobre, naquele tempo, era feito com lâminas de pinho e recapeado com um tecido roxo, bem fino (mesmo tecido da mortalha).


  Não demorou muito até que sobre o caixão uma das velas tombou, transferindo suas chamas para o pinho, daí para a mortalha, alastrando-se pelas cortinas e em breves minutos a casa toda estava em chamas.


fogos3dl-thumb.gif Não morreu ninguém pois a única incendiada já estava morta e penso eu, que a Luzia "balaio" foi a primeira e única defunta cremada em minha cidade. 
  
Bem, depois dessa estória fica difícil encaixar alguma receita mas já que falei em meus avós, vou ensinar uma receita de uns docinhos simples que minha "Vó Vitta" trouxe de Bari há mais de cem anos atrás e que estavam sempre a nossa disposição nos potes de vidro, mergulhados no mel denominados de:


STRUFOLLI OU PINGOS DE MEL DA VÓ VITTA: 1 KG de  farinha de trigo; 1 copo de óleo; 5 ovos; 1 xícara (chá) de açúcar; 1 cálice de vinho tinto seco; 1 pitada de sal; 1 colher (sobremesa) de pó royal e 1 litro de mel. Modo de Fazermisturar todos os ingredientes (menos o mel). Sovar bastante a massa, enrolar em tiras e cortar (como nhoques). Fritar em óleo quente e deixar escorrer. Passar os "struffolis" pelo mel quente, colocando-os em uma vasilha de vidro ou louça. Espalhe  o restante do mel por cima.